
Já crescidinhos, eles adoram passar os finais de semana na casa dos avós. Afetivas, as pessoas mais velhas conquistam espaço pelos mimos, paciência e segurança que oferecem aos pequeninos. "A melhor opção é que os avós assumam papel de avós. Se passam grande parte do tempo juntos, acabam sendo como os pais da criança", diz a psicopedagoga. "A rotina não permite, por exemplo, que eles sejam tão benevolentes. Vão precisar impor regras para garantir o respeito e a obediência da criança." Mas é possível dar um jeitinho para os avós que fazem hora extra na função. Deixar claro que a responsabilidade pela educação das crianças é papel dos pais é o primeiro passo, de acordo com Lídia R. Aratangy e Leonardo Posternak, autores do Livro dos avós - Na casa dos avós é sempre domingo? (Editora Artemeios, R$ 37,00) Com isso, são evitadas crises familiares e confusões entre as crianças, que não sabem a quem obedecer. "Atualmente, com os divórcios e o envolvimento profissional da mulher, os avós podem ter um papel mais importante do que tinham antes. Mas, mesmo que você colabore com uma ajuda financeira ou emocional, respeite os valores da nova família", explicam os autores. Quando isso acontece, essa opção sem dúvida sai na frente das outras, principalmente quanto ao afeto envolvido na relação. "Minha mãe tem 64 anos e uma disposição incrível para cuidar da Hadassa. Além de ser uma pessoa de plena confiança, ela segue à risca todas as minhas orientações em relação à educação", diz Joquebed Ferreira, adepta da convivência prolongada entre neta e avó.
Contras: O contato diário e, por muitas horas, com os avós pode deixar as crianças confusas se as opiniões dos mais velhos não estiverem alinhadas com o método privilegiado pelos pais.
Dicas: Certifique-se que os avós têm estruturas físicas para cuidar do bebê ou da criança, a fim de não sobrecarregá-los. Apesar de deixar seu filho com os avós dele, procure passar momentos com a criança para que ela aprenda a diferenciar a relação que tem com os pais e com os avós.
Prós: O bebê é cuidado por especialistas na área e aprende desde cedo a se desvincular dos pais.
Contras: Se a instituição escolhida não contar com bons profissionais, os cuidados com o bebê podem ser prejudicados.
Dicas: Procure recomendações de creches que ofereçam bons serviços. É importante deixar seu filho em um local que você confie. Caso contrário, é bem capaz que você passe todo o expediente pensando em como ele está sendo tratado, prejudicando.
Na escola A escola está entre as alternativas mais bem cotadas entre as mães que voltaram ao trabalho um pouco mais tarde, mas ainda numa fase em que os pequenos precisam de muitos cuidados - começando pela socialização das crianças. Porém, se a opção não for o período integral, os pais ainda vão precisar de outro tipo de ajuda para cuidar do pimpolho, como faz a humorista Cláudia Rodrigues. Mãe da Iza, 4 anos, ela leva a pequena à escola e quem busca é a avó materna, que passa o resto do dia com a menina até Cláudia buscá-la novamente, depois do trabalho. "Quando a Iza tinha dois meses, eu gravei o longa Xuxa e os Duendes 2 - No Caminho das Fadas. As gravações duraram 15 dias e a minha mãe e o pai da Iza a levavam no set para eu dar de mamar. Depois disso, só voltei a trabalhar quando ela completou sete meses", diz.
Prós: É o melhor ambiente para o aprendizado. Além do contato com outras crianças, seu filho será sempre supervisionado por especialistas em educação.
Contras: Caso a criança não esteja acostumada a conviver com outras pessoas, pode estranhar o ambiente no início. Assim como a creche, se a escola não dispuser de uma equipe com bons profissionais, os cuidados podem ser prejudicados.
Dicas: Procure indicações sobre a instituição de ensino em que você pretende matricular a criança. No início, a permanência por meio período pode facilitar a adaptação.
Dentre todas as opções citadas, a psicopedagoga inclui a contratação de uma babá no final da lista. O motivo é simples: "ao colocar um estranho dentro da sua casa, a escolha precisa ser muito mais criteriosa". Além de ser uma pessoa que goste muito de criança, a babá precisa saber cuidar do bebê e, no caso das crianças mais velhas, ter pulso firme para impor limites sem ser grosseira ou agressiva. A especialista alerta ainda que algumas profissionais podem ser bastante competentes quanto aos cuidados infantis, mas pecam em outras questões. "Deixar a criança passar a tarde toda em frente à TV ou não dialogar com ela pode ser um desestímulo ao aprendizado", diz. Apesar de evidenciar os riscos, Irene não é contrária à contratação de uma babá. Prova disso é que ela mesma optou por uma baby sitter na hora de cuidar dos filhos. "Durante anos, pude contar com uma excelente babá. O segredo é ser muito criteriosa na hora de escolher a profissional", aconselha.
Prós: A criança não precisa sair do seu ambiente habitual, convivendo com uma pessoa que poderá acompanhá-la por muito tempo. Se a orientação educacional dos pais for seguido pela profissional, o aprendizado da criança é beneficiado.
Contras: Escolher a babá ideal não é tarefa das mais fáceis. É fundamental certificar-se das qualidades profissionais e pessoais da candidata.
Dicas: A garantia de uma boa contratação está na recomendação. Procure profissionais a partir de indicações de pessoas que já conhecem o serviço.
Via - www.minhavida.com.br
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